Hospital Metropolitano faz palestra para conscientizar sobre a doação de órgãos

Repórter: Thalita Chargel
Repórter Fotográfica: Thalita Chargel

Enfermeira Claudete Maria Balzan explicou o processo para doação de órgãos

Nesta segunda-feira (28), o Hospital Metropolitano de Alagoas realizou uma palestra para conscientiza sobre a doação de órgãos, como parte da campanha “Setembro Verde”. No auditório da unidade, os funcionários do hospital conheceram como é o processo de busca ativa de doadores de órgãos, desde a identificação de um possível doador até o acolhimento da família.

A primeira palestra foi ministrada pelas enfermeira e coordenadora de enfermagem da Organização de Procura de Órgãos (OPO), respectivamente Claudete Maria Balzan e Eleonora de Carvalho. Em seguida, as psicólogas do Hospital Metropolitano de Alagoas, Vera Cristina, Fabiana Amorim e Patrícia Vasconcelos, falaram sobre como preparar as famílias dos possíveis doadores e sobre a importância da implantação dentro do Hospital de um Centro Intra-Hospitalar de Doção de Órgãos e Tecidos pra transplante.

Segundo Claudete Balzan, Alagoas tem 377 pessoas na fila de espera

“Alagoas atualmente tem cerca de 377 pacientes esperando por um órgão, por isso é muito importante esse processo de Busca ativa. O Brasil é o segundo maior transplantador do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Ainda temos um motivo maior para comemorar quando pensamos que 96% destes procedimentos são feitos pelo Serviço Único de Saúde, o SUS. Desde a cirurgia até o tratamento pós-transplante, com as medicações para evitar a rejeição do novo órgão, podem ser custeadas pelo SUS, através dos hospitais especializados até a farmácia de medicamentos especiais”, salientou Claudete Maria Balzan.

Tipos de transplantes – Existem três tipos de transplantes feitos: o entre pacientes vivos, podendo ser doado fígado, rim, pulmão e medula. O paciente por morte de parada cardíaca, quando é possível doar córnea e tecido. E o realizado através da doação de paciente com morte encefálica, onde é possível doar diversos órgãos e salvar a vida de até nove pessoas.

as psicólogas do Hospital Metropolitano de Alagoas, Vera Cristina, Fabiana Amorim e Patrícia Vasconcelos, falaram sobre como preparar as famílias dos possíveis doadores

A Esperança na Dor – No Brasil, ao contrário de muitos países do mundo, a doação de órgãos deve de ser consentida pela família. Por isso, o acolhimento dos familiares do paciente-doador deve acontecer do momento em que o paciente dá entrada no hospital até a entrega do corpo à família. “É preciso respeitar a dor, ter sensibilidade”, explica Fabiana Amorim, ao salientar que “a doação acaba ajudando a diminuir a dor do luto e a dar um sentimento de continuidade”.

A recusa da família é ainda uma das maiores barreiras na doação de órgãos, segundo explica Eleonora Carvalho. “Já tivemos números piores, de recusa de doação de até 72% dos doadores aptos. Hoje esse número caiu para 40%, mas, ainda é muito alto, quando pensamos na fila de pessoas esperando por um órgão. Por isso, é fundamental que você, caso queira ser doador de órgãos e tecidos, comunique sua família sobre a intenção”, salientou a coordenadora de enfermagem da OPO.

isioterapeutas do Hospital Metropolitano relatam o cotidiano do tratamento de pacientes com Covid-19

Repórter: Igor Nascimento e Thalita Chargel

Repórter Fotográfica: Thalita Chargel

Atuação do profissional de fisioterapia para pacientes da Covid-19 ocorre durante internação e na pós-hospitalização

A fisioterapia faz parte do quadro essencial da recuperação do paciente acometido pela Covid-19 e os fisioterapeutas atuam durante o período de internação e alta médica, transformando-se em profissionais essências para garantir uma rápida reabilitação. A fisioterapia atua na prevenção e tratamento de lesões no corpo humano, decorrentes de traumas e doenças adquiridas ou genéticas e, no dia 13 de outubro, é comemorado o Dia Nacional da Fisioterapia, em alusão à data de criação da profissão.

No caso do Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), os pacientes pós Covid-19 saem da unidade com o encaminhamento para fisioterapia ambulatorial, seja domiciliar ou em uma unidade de reabilitação da preferência e necessidade do paciente. “Por ser uma doença muito nova, ainda se está estabelecendo na literatura os tipos de sequelas dessa doença. Mas, já é possível ver nas clínicas de fisioterapia um aumento de pacientes que procuram tratamento das sequelas do pós-Covid-19, mesmo nos casos considerados mais leves”, salienta o supervisor de fisioterapia do Hospital Metropolitano de Alagoas, Robert Sarmento.

Rafaella Damasceno diz que pacientes que recebem alta saem com encaminhamento

Ele chama a atenção para os assintomáticos, que requerem também cuidados, pois podem vir a apresentar um déficit de oxigenação, mesmo sem apresentar nenhum desconforto. “Os pacientes com Covid-19 costumam ter um quadro de hipoxemia severa, que acomete também os assintomáticos, e que só é detectado quando se vai medir a oxigenação do paciente. Muitos pacientes assintomáticos acabam relatando uma dificuldade em realizar suas atividades diárias, pessoas que costumavam correr percebem que não conseguem fazer as mesmas distâncias nem os mesmos tempos, têm mais dificuldade de realizar trabalhos simples. Mesmos esses pacientes, quando se realiza o exame mais detalhado, se observa um comprometimento pulmonar, que se faz necessário uma fisioterapia para uma melhora do paciente”, explica Robert Sarmento.

Já nos casos dos pacientes internos e que estão com ventilação mecânica, a intervenção do fisioterapeuta é imprescindível, uma vez que esses usuários acabam sofrendo com paralisia muscular. “Os pacientes entubados usam bloqueadores neuromusculares que vão paralisar a musculatura desses pacientes e, mesmo com o aporte nutricional correto, a perda de massa muscular é muito severa. São pacientes que precisam de uma intervenção imediata da fisioterapia, não só pra garantir um equilíbrio na entrada da oxigenação e nos níveis de gás carbônico, como uma fisioterapia motora, para diminuir a atrofia muscular durante o tempo de sedação”, ressalta o coordenador de reabilitação do Hospital Metropolitano, o fisioterapeuta Gustavo Soares Vieira.

Gustavo Soares (de jaleco branco) destaca que a intervenção do fisioterapeuta é fundamental para os pacientes de Covid-19 que são entubados

Equipe Interdisciplinar – O Hospital Metropolitano conta com uma equipe de 19 fisioterapeutas intensivistas, que atuam nas UTIs e 20 que atuam nas unidades semi-intensivas. Esses profissionais fazem parte de uma equipe formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. “Mas do que multidisciplinar, nós somos uma equipe interdisciplinar, temos de trabalhar juntos, caso a caso, para dar o melhor suporte ao paciente”, explica Gustavo Soares Vieira.

Ainda de acordo com ele, no caso de realizar, por exemplo, exercícios mais intensos com o paciente, é necessário estar em comunicação direta com a nutrição, para que a alimentação do paciente seja ajustada adequadamente. “É um trabalho de equipe fundamental que ajuda a diminuir o tempo de internação do paciente, evitar sequelas e, ainda, gera economia para o Hospital Metropolitano”, sentenciou.

Assistência do fisioterapeuta é imprescindível para pacientes entubados

Marcos Ramalho, diretor do HMA e secretário executivo de ações de saúde, a unidade hospitalar conta com fisioterapeutas altamente capacitados e com experiência comprovada. “Nossa equipe é completa com profissionais altamente capacitados, treinados para trabalhar em conjunto com o objetivo de trazer a melhora do quadro do paciente e o profissional de fisioterapia é uma peça essencial para reabilitação”, salientou.

Hospital Metropolitano conta com uma equipe de 19 fisioterapeutas que atuam nas UTIs e 20 que atuam nas semi-intensivas

Hospital Metropolitano de Alagoas realiza atividades em alusão ao Dezembro Vermelho

Hospital Metropolitano de Alagoas realiza atividades em alusão ao Dezembro Vermelho

Repórter: Thalita Chargel
Repórter Fotográfica: Thalita Chargel

Palestra foi voltada para servidores e acompanhantes dos pacientes internos no HMA

Nesta quarta-feira (9) o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA) realizou a palestra sobre a prevenção da HIV/AIDS, ministrada pela enfermeira Catarina Castro e a assistente social Simone Mazoni, como parte das atividades do Dezembro Vermelho, mês de prevenção aos HIV/AIDS e outras DTS.

“Prevenção é estabelecer limites”, assim iniciou a palestra a assistente social do Programa de Combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Secretaria de Estado da Saude (Sesau). A assistente social ainda reforçou que, sobretudo em Alagoas, o machismo ainda é um dos maiores vilões da prevenção ao HIV/AIDS. “O caminho da prevenção ainda esbarra nas falsas convicções de que a mulher não deve exigir que o parceiro use camisinha” explicou.

HIV ou AIDS – O HIV é uma infecção silenciosa, dependendo da carga viral, a pessoa pode desenvolver a doença em 1 ano, 2 anos ou talvez nunca. Mas, nos bastidores, o vírus está destruindo seu sistema imunológico, conforme Explicou Simone Mazoni.

Apesar de andarem sempre juntos, HIV e AIDS não são a mesma coisa. O HIV é o vírus da imunodeficiência humana. Ele pode passar anos no nosso corpo sem se manifestar, mas ainda sim, contaminando outras pessoas. Já a AIDS, síndrome da imunodeficiência adquirida, é a manifestação do vírus.

Após a palestra, servidores e acompanhantes receberam kits com preservativos

Cuidando de quem Cuida – Além a distribuição de preservativos e encaminhamento para os testes rápidos, os servidores foram orientados sobre o risco e os procedimentos para se evitar acidentes de trabalho. “Numa emergência, não só os médicos e enfermeiros, como até mesmo os funcionários de limpeza e portaria, podem estar sob o risco de contágio, explica Vanessa Rufino, psicóloga da Saúde Ocupacional do Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA).

“A saúde da gente não é só um fim, é um meio e trabalho”, reforçou Vanessa Rufino. Com isso, qualquer acidente de trabalho deve ser comunicado para que as providências sejam tomadas e seja dado início ao tratamento de profilaxia.

O HMA ainda irá ampliar a conscientização para os pacientes durante a semana, levando informações sobre a doença através de blitz educativas.

Conheça um pouco sobre as Auroras Boreais, fenômeno que colore os céus

magine olhar pro céu, em uma noite estrelada e ver se estender um véu imenso de luzes coloridas, que dançam lentamente no firmamento. A aurora boreal foi descrita pela primeira vez pelo explorador grego Píteas no século 4 Aec e influencieram a mitologa de vários povos, como as Válkirias, dos povos Germânicos. O fascínio que essas luzes exercem sobre a humanidade dura até hoje, quando cada vez mais um um numero grande de turistas se desloca para os Pólos para ver de perto esse fênomeno. Longe de ser um fênomeno sobrenatural as Luzes do Norte, como também são conhecidas, são uma marca da incrivel força do nosso sol.

Primeiro de tudo, o que é uma Aurora Boreal?

Batizado por Galeileu Galilei, em 1619, em homenagem a deus romana Aurora (deusa do amanhecer) e o deus grego Bóreos (dos ventos do norte), as auroras são pertubarções do campo eletromagnético da Terra, causadas pelos ventos solares. Imagine que o campo magnético da Terra seja a superfície de um lago límpido e transparente. Logo que atiramos uma pedra no lago, água se agita, formando ondas na água, é assim com os ventos solares.

Nem tudo que brilha no céu é “Aurora Boreal”

Apesar do termo Boreal ser utilizado como um complemento natural para palavra Aurora, este termo se refere apenas as luzes do norte. No hemifério sul, a aurora é chamada de Austral, batizado pelo navegador James Cook.

Onde e quando observar as Auroras Boreais e Austrais?

Os pólos da Terra canalizam os campos magnéticos do planeta, o fenômeno o fenômeno é apenas vísivel na região dos polos.

A aurora Boreal pode ser observada na Islândia, Canadá, Noroega, Suécia. Já a aurora Astral pode ser observada no sul da Argentina, da Antártida e da Nova Zelândia. Existem diversas expedoções que levam turistas para ver as Auroras pessoalmente.

Além da questão geografica, outros fatores influenciam na observação do fenômeno:

Um céu limpo – sem nuvens -, baixa poluição luminosa, e claro, mais importante de todos: a preseça de tempestades solares. Quanto mais intenso forem os ventos solares, mais intesa serão as luzes no céu.

Nem tudo é o que parece

Mas antes de sair correndo pro pólo mais próximo esperando ver as mesmas imagens que você vê nos vídeos, o youtuber Jan Jelle explica: “a primeira vez que eu vi o fenômeno não era bem o que eu esperava. É bem diferente do que aparece nas fotos e nas brouxuras de turismo”, explica.

Além de precisar de condições metereológicas bem especificas, como um céu limpo e estrelado, baixa políção luminosa (link https://canaltech.com.br/curiosidades/estudo-revela-como-a-poluicao-luminosa-afeta-a-nossa-observacao-do-ceu-noturno-69803/ ), os ventos solares precisam estar intensos, e claro, você precisa estar onde o campo eletromagnético da terra converge. Ainda que todas essas condições sejam atendidas, a forma como enxergamos a olho nú é bem diferente de como as cameras registram.

video: aurora borealis tipo Duna https://www.youtube.com/watch?time_continue=19&v=OMgsOyIuebc&feature=emb_title

aurora boreal vista do espaço: https://www.youtube.com/watch?v=HJp5TKNwiFo

aurora austral – https://www.youtube.com/watch?v=cs8GLtAjzSY

comparação entre a caputura de camera e o olho nu https://www.youtube.com/watch?v=oq6GO-i7t4Y

fonte:

https://spaceplace.nasa.gov/aurora/en/

https://en.wikipedia.org/wiki/Aurora

youtube /Jan Jelle https://www.youtube.com/watch?v=mLEd_s3arh4

Prazer, sou a nova minilua da Terra (mas já estou de partida)

Apenas um dia depois do dia de são valentim, enquanto o resto do mundo terminava de comemora o dia dos namorados, os apaixonados ganhavam uma nova lua para suas juras de amor. Uma lua pequenina, e que já está de partida.

No ultimo dia 15 de fevereiro, dois cientistas do Arizona, nos Estados Unidos, anunciaram a descoberta uma nova minilua orbitando a Terra. Pequenina, com um diametro estimado entre 1,90 e 3,5m , não é maior que um carro e foi batizada com um nome não tão romântico, 2020 CD3.

Pouco se sabe sobre ela, sobre sua composição, origem. Especulou incialmente que se tratava de lixo espacial, mas a hipótese mais provável, segundo o astronomo Kacper Wierzchos da Catalina Sky survay, é que seja um asteroíde tipo C (tipo mais comum, composto por carbono). Acredita-se que ela tenha entrado na órbita terrestre em algum momento de 2017 e passou desapercebida pelo pequeno tamanho.

Infelizmenteesta ilustre desconhecida já está de partida, sua órbita caótica indica que ela pode deixar a orbita terrestre em algum momento de abril. Não é a primeira vez que registramos uma segunda lua temporária. Entre 2006 e 2007 a Terra ganhou outra companheira, de tamanho semelhante. Na verdade, segundo a astronoma Michele Bannister da University of Canterbury em entrevista a Times, a presença de miniluas na órbita terrestre é relativamente comum., a Terra pode registrar de tempos em tempos uma minilua de cerca de meio metro em sua órbita, e uma maior, de tamanho semelhante à 2020Cd3 a cada década.

Se o amor não for tão grande e duradouro pra jurar pela nossa Lua primária, você pode sempre contar com uma minilua pra fazer jurar de amor de verão.

Legenda: O diagrama mostra uma simulação da órbida da 2020 CD3, em vermelho, capturada pela gravidade da Terra e que será eventuralmente expulsa pelas forças grávitacionais da Lua e da Terra. (imagem de Tony Dunn, Gravity Simulator)

pra cego ver: Imagem simulada por computador, com fundo preto, apresenta diversas linhas vermelhas na parte superior e laranja na parte inferior em forma de elipses aleatórias representando a órbita da minilua 2020CD3, desde sua entrada na óbita terrestre até a projeção de sua saída. No centro um anel branco, na horizontal representa a órbita da terra. As linhas vermelhas são aproximadamente 10 vezes mais alongadas que as laranjas, indicando que a minilua orbite mais próximo do polo inferior da terra do que o polo suprerior.

Imagem da miniLua caputurada por telescópio no Havai.(Image credit: The international Gemini Observatory/NSF’s National Optical-Infrared Astronomy Research Laboratory/AURA/G. Fedorets)

Pra cego ver:

Imagem registra a minilua ao centro, como um ponto luminoso branco, bem pequeno, contra um fundo preto. Traços de luz em diagonal, descendente, da esquerda para direita, nas cores vermellha, azul e verde, se espalham de força espaçada nos cantos da imagem, hora nítidos, hora embaçadas, os traços tem diferentes espessuras e intensidades de luz.

Fontes:

https://www.space.com/minimoon-2020-cd3-discovery-around-earth-explained.html

https://www.smithsonianmag.com/smart-news/earths-new-minimoon-leaving-soon-180974334/

Com programa especial Artemis, podemos ter uma colônia na Lua ainda nesta década.

Você já se perguntou por que nunca mais voltamos a posar na Lua? Desde a ultima missão Apollo, em 1972, o homem nunca mais voltou a pisar na Lua. Não é que não tenhamos tentado mais, mas as poucas missões recentes fracassaram. Isso deve mudar em breve com a missão Artemis.

O que é o Artemis

Lançado em 2019, o novo programa de exploração Lunar tem planos de levar o homem de volta a Lua em 2024. E se tudo der certo, construir uma estação de colonização já em 2028. Tudo é uma questão de investimento. A estimativa é que o programa Artemis custe aos cofres publicos algo em torno de 20 a 30 bilhões de dólares.

Serão feitos 6 lançamentos para construção de uma mini estação espacial, chamada “Gateway”, que orbitará a Lua, um grande avanço diante dos 34 que foram necessários para a monstagem da estação espacial. Esta mini-estação, que terá o tamanho de um apartamento studio, dará suporte a pesquisas na superfície lunar.

As viagems do Artemis serão feitas na nave Orion, nave fisicamente semelhante as utilizadas nas missões Apollo, porém com capacidade de transportar até 6 astronautas para o espaço profundo, pelo período de 21 dias a 6 meses.

A primeira viagem do programa Artemis deve ocorrer já no mês de junho deste ano. A nave que é a mais pontete já produzida, permanecerá 3 semanas no espaço, órbitando ao redor da Lua. Nesta primeira viagem a nave seguirá não-tripulada.

A vez das mulheres

A força feminina que foi fundamental para colocar o homem na Lua <link https://canaltech.com.br/internet/mulheres-historicas-margaret-hamilton-criou-o-programa-de-voo-da-apollo-11-78811/ > vai ser mais uma vez fundamental na viagem à Lua.

O adminsitrador da Nasa, Jim Bridesntine, anunciou que desta vez não iria levar apenas uma, mas diversas mulheres na Missão. “Há ótimas mulheres na Nasa hoje”.

Não a toa o programa se chama Artemis, deusa da caça e da Lua, e irmã gêmea de Apollo( deus que dá nome ao programa espacial mais duradouro da Nasa).

Um pequeno passo para Lua, um grande salto para Marte

O sucesso do projeto Artemis é chave fundamental para uma exploração do planeta Marte, como explica a astronauta na Nasa, Serena M. Auñón-Chancellor, no canal da própria Nasa no youtube. “Para chegarmos a Marte é essencial que tenhamos um lugar para treinar e desenvolver tecnologia”, conta.

Entender como o corpo se comporta a tanto tempo fora da atmosfera terrestre, como cultivar alimentos, reciclar insumos. Todos esse experimentos fundamentais pra sobrevivência humana têm de ser experimentados bem mais perto da Terra.

Questão de Orçamento

Um dos principais problemas da agência espacial nos últimos anos têm sido os constantes cortes de orçamento sofridos. Em 2012 o corte no orçamento chegou a ser de 20% e colocou em riscos os programas de exploração de Marte, o exomars.

Neste ano de 2020 porém a agência espacial respira com um certo alívio. O governo americano dá sinais que pode aumentar o orçamento em 2,25BI dólares ainda este ano. Mas isso terá um custo. A contra partida da Nasa será o encerramento de programas educativos, e as aferições dos dados das mudanças climáticas, qualidade dos oceanos e do ciclo do carbono. A proposta tramita pelo congresso americano.

Legenda: nave Orion- sera utilizada no programa artemis

legenda:

astronautas que devem participar do programa artemis

fontes: https://www.youtube.com/watch?v=B2lA3Uu29KI

https://exame.abril.com.br/ciencia/governo-americano-pode-aumentar-orcamento-da-nasa-para-voltar-a-lua/

Hospedagens no Japão e na Coréia

Assim que você definiu suas datas de viagem, conseguiu comprar sua passagem você deve CORRER pra reservar sua hospedagem. Sem brincadeira, dependendo de onde você quer ficar e da época do ano, as opções podem desaparecer diante dos seus olhos…

Se você tem sorte de fazer uma boa reserva financeira e pode arcar com um hotel, parabéns cara.. corre pro abraço no Booking ou expedia, mas se você é como eu, onde conforto é o de menos, o importante é ser barato e limpo, VEM COMIGO.

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Sommelier de Whey?

Tomando emprestado a frase da minha prima Augusta, estou virando uma sommelier de Whey. Sempre que eu volto a malhar com seriedade eu gosto de suplementar com Whey por que d-us sabe que nem de longe eu consigo dar conta de consumir a quantidade proteína suficiente (janeiro tive de suplementar b12 que tava em níveis alarmantemente baixos)… Preguiça de comer carne e frango…

Se quiser passar direto pras minhas “avaliações”, vai rolando a barra que tão lá no final.

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Check Up médico pra viagem

Check up… Por mais saudável que você seja, viagem sempre mexe com o nosso organismo e é sempre bom fazer um check up antes de viajar, principalmente se você tem plano de saúde.

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Será que o Dr Chin Hoon atende pelo meu plano? Pensando bem… melhor não

 

Alergista

Eu cresci com uma listinha de alergias. Muitas desapareceram sozinhas, outras com tratamento (a alergia à ácaro foram semanas e semanas tomando dose hiper-diluída no braço quando eu tinha uns 10 anos).

Quem vai pra Ásia deve se atentar a quatro tipos mais comuns de alergia: Pólen, poeira, camarão (frutos do mar) e amendoim. soja também, apesar de alergia a soja ser menos comum que as anteriores.

No caso, a única alergia que permanecia ( e eu nunca tive coragem de “testar” por conta própria se eu ainda tinha) era a camarão. Então marquei uma consulta com o alergista, informei meu histórico e que estava indo pra Japão e Coréia, ele me passou vários exames pra checar minhas “sensibilidade” a várias coisas, incluindo: frutos do mar, pólen, poeira, ácaros, poluição, pelo de animais, soja, tudo que ele achou que eu poderia me deparar por lá. Pra minha felicidade meu sistema imunológico hoje é uma lindeza e minha possibilidade de desenvolver alergia é bem baixa… Melhor notícia: eu não sou mais alérgica a Camarão…

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Ainda com recomendação do alergista (que passou um tempão falando pra mim que sempre sonhou em ir pro Japão) eu vou retornar algumas semanas antes da viagem pra ele me receitar um antialérgico pra levar, só por segurança.

Se você tem alergia à poeira ou poluição e pretende visitar a Ásia, faço uma ênfase muito grande na check-up com o alergista por conta do Asian Dust (yellow dust artigo em inglês, mas vou tentar escrever algo em português mais adiante). É uma poeira amarela que vem do deserto da Mongólia, e se mistura a poluição e se espalha pela China, Japão e Coreia… Nem preciso dizer que é BEM chato né?

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A galera na Ásia não usa máscara a toa não…

Cardiologista e Angiologista

Eu me consulto anualmente com cardiologista desde os 12 anos, mas nunca me consultei com um angiologista. Voos longos costumam sobre carregar o coração, então é bom dar uma checada, principalmente se você não leva o estilo de vida mais saudável do mundo.

Consultar um angiologista é uma recomendação extra especial, por que um voo de 40 horas pode elevar muito o risco do trombose. Minha consulta é semana que vêm, e eu pretendo escrever um post só sobre como diminuir o desconforto nas pernas em viagens  de avião muito longas e como se prevenir. Stay Tuned.

Vacinas

Nem o Japão nem a Coréia têm exigência de vacinas, mas recomendam a imunização para Febre Amarela se você for para área rural ou parques (lembrando que pra ter o certificado é preciso tomar a dose não fracionada). Eu pessoalmente sou fã da vacina de Influenza, todo todo ano e não sei o que é uma gripe há SÉCULOS.  Também é bom estar com a vacina de tétano e hepatite em dia. Todas (com exceção da influenza que é exclusiva de alguns grupos) estão disponíveis na rede pública, em postos específicos de cada cidade.

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Zé Gotinha, o amigo da criançada.

A famárcinha

Pra quem precisa tomar alguns remédios de uso contínuo é bom atentar que muitos precisam ser declarados. Eu uso fluoxetina e eu não posso comprar no Japão, nem posso entrar no país sem declarar seu uso. Tenho de levar somente a quantidade necessária para os dias de viagem, junto com a prescrição médica em nome do paciente e os formulários específicos de cada país (vou falar com mais detalhes depois da entrevista pro visto). Líquidos não podem ultrapassar os 100ml, e agulhas e perfurantes (como no caso de quem toma insulina) só pode ir a bordo a quantidade de que você vai usar NO VOO (como descrito na receita médica), uma má notícia pra os diabéticos que pretendiam não despachar bagagem.

Outra recomendação pessoal minha é levar remédio pra dor que você está acostumado, um antitérmico, um antialérgico e um colírio. Outro que virou queridinho da casa é a melatonina sintética (o hormônio do sono), que ajuda a regular o sono nos primeiros dias de viagem. Aqui no brasil só vende em farmácia de manipulação e é bem caro. Eu uso umas que meu irmão trouxe dos Estados Unidos, bem mais barata. Mas é uma faca de dois gumes: Se você não estiver capengando de sono, pode anotar que vai ter insônia. Se tiver caindo de sono, a Melatonina vai manter o seu sono profundo o suficiente que nada te acorda, ajudando no jetlag.

Até a próxima.